sexta-feira, junho 20, 2008

Fim das sacolas de plástico

Florianópolis entra para a lista de cidades que aderiram ao apelo mundial para a redução de resíduos inorgânicos e mudanças de hábitos de consumo. A lei municipal 7627 sancionada pelo prefeito Dário Berger, no dia 12 de maio de 2008, prevê a substituição das sacolas plásticas em estabelecimentos do comércio por outros materiais biodegradáveis.

Durante a abertura da Exposuper 2008, realizado essa semana no Centro Sul, em Florianópolis, o Ministério Público Estadual e a Associação Catarinense de Supermercados (ACATS) apresentaram o Termo de Cooperação Técnica que faz parte da campanha de conscientização e esclarecimento da população catarinense sobre os danos e impactos ambientais que as sacolas causam na natureza. Essas ações em conjunto têm como objetivo a mudança de hábitos da sociedade catarinense para uma maior integração correta com o meio ambiente e seus recursos.

A lei de autoria do vereador João Batista Nunes entrou em vigor a partir do dia 19 de maio deste ano. Prevendo que substituição de sacolas e sacos plásticos, por materiais ecológicos feitos de papel, tecido (sacolas retornáveis) e oxi-biodegradaveis deve ocorrer em no prazo máximo de um ano a partir da criação da lei. A fiscalização será feita pela Vigilância Sanitária do Município. A troca deve ser feita da seguinte forma: quarenta por cento em quatro meses; oitenta por cento em oito meses; e cem por cento em um ano.

Com essa medida faz parte do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas lançado em São Paulo e vai entrar vigor em mais nove capitais do país como Florianópolis, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Belo Horizonte. Mesmo que as sacolas não sejam abolidas como um todo e a curto prazo a meta da Associação Catarinense de Supermercados (Acats) é reduzir em 30% o uso do material. Pois segundo dados do Ministério Público cerca de 10% de todo lixo produzido diariamente no Brasil é formado plástico. Sendo que o este leva de 300 a 500 anos para se decompor na natureza, em condições favoráveis. Constituindo ainda um terço de todo o lixo doméstico produzido por cada cidadão.

Márcia Pereira, proprietário da um mini mercado em Barreiros, afirma “para que a lei funcione na prática é preciso mudar a consciência dos consumidores tanto em relação à natureza como ao consumo desnecessário e o desperdício”. Com esta campanha os supermercados se comprometeram em divulgar informações sobre impacto ambiental, consumo responsável de sacolas e responsabilidade ambiental de funcionários e consumidores. Essas metas também fazem parte das propostas da agenda 21 no que diz respeito às mudanças de padrões de produção e consumo dos recursos naturais do planeta.

Outras propostas a serem lembradas é na redução, reutilização e reciclagem de todas as embalagens plásticas na medida do possível. A união dessas ações resultará na preservação do meio ambiente e suas fauna. Todos os cidadãos devem pensar na sua responsabilidade ambiental e iniciar a mudança para possibilitar uma maior conscientização e melhora em nossos padrões de vida e das futuras gerações.

O principal problema discutido pelo setor até o momento é o preço das sacolas, de papel ou de outros materiais biodegradáveis. Contudo, as empresas que não cumprirem a lei até 12 de maio de 2009 serão penalizadas com multas ou o fechamento do estabelecimento. As empresas tem um ano para criam formas alternativas para se adequarem à lei.

segunda-feira, junho 09, 2008

Animais & Meio Ambiente


Quem sofre mais com a degradação são os animais.
Pense neles quando jogar um lixo no chão, desperdição água, dematar. Por que os próximos que vão sofre caso nada mude somos nós.

terça-feira, junho 03, 2008

Juventude ambientalista

A aposta para um futuro mais promissor está nos jovens. Como a mente mais aberta e maior consciência dos problemas causados pelos danos ambientais e a uso desordenado do meio ambiente.

As crianças e jovens são o futuro do planeta. Quantas vezes já ouvimos isso na televisão, nos jornais, em todas as formas de comunicação? E isso não está errado. Quem tem o poder de mudar as coisas senão os jovens. Sempre eles, em todas as épocas, em grandes momentos históricos, o movimento de estudantes, passeatas pela paz, pelos animais, lá estão milhares de representantes da força juvenil para incentivar as mudanças.

Não estamos falando só de mobilização de massas, mas sobre educação, conscientização. Quando é preciso difundir uma idéia, uma informação por onde começa as campanhas? Pelas crianças. Os mais novos acabam por dar o exemplo. Podemos observar isso nas campanhas de reciclagem, coleta seletiva, educação no trânsito, uso consciente da água entre outras. Por quê? Além de assimilar com mais facilidade as informações ao repassarem causam mais impacto e credibilidade que outras pessoas.

Em relação à natureza não é diferente. Todos os projetos, ações campanhas para preservação, manutenção e conservação do meio ambiente, tem uma parte ou toda ela dedicada à educação ambiental infantil. Sendo realizadas palestras em escolas, visitas a reservas, parque e unidades de conservação. Algumas das reservas biológicas onde visitas são proibidas, a realização de passeios com crianças do ensino fundamental é a única autorizada.

Lagoinha do Leste

Outro movimento ligado à conscientização de pessoas passa pelos jovens, a Cooperativa Mãos na Mata realiza, em média, dois plantios de mudas nativas em áreas de mata ciliar devastas com o envolvimento da comunidade atendida pelo projeto. Nessas ações são convidados todos os moradores da região incentivados pelas crianças, conscientizando assim adultos e jovens.
O projeto da Família Casca e da Compostagem de resíduos urbanos e hortas escolares atuam na criação de pátios de compostagem e hortas em escolas e creches de Florianópolis e região.

Educando não só os alunos como os professores e servidos dos colégios. A realização dessas ações visa à mudança de hábitos e conscientização de que os recursos naturais podem ser utilizados ao nosso favor sem degradação. Esses projetos incentivaram não apenas a reutilização de resíduos orgânicos, como materiais reciclados e uma melhor alimentação das crianças, que passaram a comer mais verduras e frutas.

Locais como o Parque Ecológico do Córrego Grande, o Parque Municipal do Rio Vermelho e o Parque Municipal da Lagoa do Peri apresentam ações constantes e permanentes de educação ambiental ou dentro dos parques ou nas escolas para divulgas suas campanhas. A partir do próximo verão a Reserva Biológica e Marinha do Arvoredo vai contar com uma estação na ilha para a educação ambiental, hoje o trabalho é realizado apenas com as escolas das proximidades do arquipélago, como bombinhas e região.

Atualmente é possível encontra curso e especializações no temas ecologia e meio ambiente. Foi lançada no ano passado e teve inicio as aulas na pós-graduação em ecologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Para interessando em fazer cursos manejo do meio ambiente entre outros as organizações, institutos e associações de Florianópolis disponibilizam os cursos dos mais variados, basta querer.
Estes atos em defesas do meio ambiente e da biodiversidade são de vital importância para continuar a existirem locais de beleza intocada e preservada.

segunda-feira, maio 26, 2008

Ilha Preservada

Parque Municipal da Lagoinha do Leste

Florianópolis conta com quase todas as modalidades de unidades de conservação. Apresentando dentro da ilha duas RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) a Morro das Aranhas no Santinho e a Menino Deus atrás do Hospital de Caridade. A primeira de restinga e a segunda de Floresta Atlântica. Todas com programas de pesquisa e educação ambiental.

Além do Parque Ecológico do Córrego Grande, aberto para visitação, ainda tem a Estação Ecológica de Carijós e a Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, que por serem Unidades de Proteção Integral a visitação é proibida, sendo usadas apenas para conservação, estudos e pesquisas científicas. A do Arvoredo que é um arquipélago composto por quatro ilhas (Deserta, Galé, Calhau de São Pedro e Arvoredo) apresenta um ponto permitido para mergulho, mas com várias restrições. A de Carijós foi criada para proteger ecossistemas de Mangue, formada por dois manguezais o do Saco Grande e do Ratones.

Os mais conhecidos locais de preservação da ilha são classificados como parques municipais, apenas o Parque do Rio Vermelho é Estadual. O Parque da Lagoa do Peri, da Lagoinha do Leste, da Galheta, do Maciço e o do Morro da Cruz são todos administrados pelo órgão do município a FLORAM . E o Parque Desterro em Cacupé é administrado pela UFSC. Outra área pouco conhecida como de preservação são as dunas da ilha, tanto da Joaquina, do Campeche, da Armação, da Lagoa da Conceição, do Pântano do Sul, do Santinho, dos Ingleses e de Moçambique.

As Unidades de Usos Sustentáveis da ilha são a Reserva Extrativista Marinha do Pirajubaé, onde o bioma dominante é o manguezal, a Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca e a Área de Proteção Ambiental de Anhatomirim, mesmo localizada no Município de Celso Ramos.

quarta-feira, maio 21, 2008

Meio Ambiente

O meio ambiente pede ajuda.
É preciso socorre-lo antes que seja tarde.

domingo, maio 18, 2008

Tenha ações corretas


Nos dias de hoje é muito comum encontra em vários lugares informações sobre cuidados diários que devemos ter para ajudar a preservação do planeta. Após ler diversos artigos, notas sobreo assunto recolhi o que achei mais importante a ser lembrado.

· Mudando alguns hábitos é possível reduzir os impactos que causamos ao ecossistema. Os cuidados com a natureza que nos cerca devem ser diários

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Uso consciente da celulose, sempre que possível compre papel reciclado; só descarte quando já estiverem esgotadas todas as possibilidades de uso; imprimir sempre dos dois lados da folha; de preferência aos papeis não clorados, sem passar por processo de branqueamento reduzindo o uso de químicos no processo.

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Peça livros emprestados em vez de comprar; use a biblioteca com mais freqüência; baixe obras pela internet; utilize os sebos, uma opção barata e renovável; doe ou venda os seus livros velhos; compre livros de papel reciclado ou papel jornal.

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Evite o uso de materiais descartáveis; troque o coador pelo de pano ou cafeteira de fogão a coador de papel, use pano não toalhas de papel; opte por aparelhos de barbear ou para depilação elétricos ao invés de laminas descartáveis; lentes de contato de maior duração; diminua o consumo de pilhas de uso único, use recarregáveis.

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Prefira produtos que sejam duráveis, mesmo que possam custar mais a princípio, com o tempo valerá a pena; Procure recuperar, consertar, renovar aquilo que você já possui ao invés de comprar coisas novas; consuma apenas produtos de real necessidade, não se deixe seduzir pela propaganda;

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Resista às embalagens pequenas, pois geram mais lixo e menos economia; prefira os produtos concentrados aos diluídos; use embalagens retornáveis, sacolas de pano e recipientes de vidro, que tem maior pós-uso; mude para produtos de limpeza biodegradáveis, gerando assim menos resíduos tóxicos nos rios e mares; abandone as mercadorias em embalagens de isopor, por ser um derivado de petróleo.

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Use racionalmente a água no banho, aos escovar os dentes, quando lavar louça, calçadas, ou qualquer superfície; adote produtos de pouco impacto ao meio ambiente e em pequenas porções;

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Se você não usa mais alguma coisa, Doe, venda ou troque. Faça com que os bens de consumo já existentes possam circular, para que novos bens não precisem ser fabricados.

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Com relação aos alimentos evite consumir alimentos industrializados; Procure consumir alimentos frescos ou com o mínimo de embalagem; Compre alimentos nacionais da estação, os importados costumam conter muitos agrotóxicos para permitir a conservação para a exportação; Dê preferência aos alimentos orgânicos. Sem adição de agrotóxicos; Evitam assim a contaminação da água de rios, nascentes e mares.

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Em aventuras na natureza, como trilhas e acampamento, tenha muito cuidado com o lixo produzido, sempre trazendo de volta, nunca o enterre ou queime; não sai da trilha para não agredir mais o terreno e destruindo plantas e raízes; Bons locais de acampamento são encontrados, não construídos, não corte nem arranque a vegetação; é vetada a possibilidade de alterar a estrutura do local, construindo valas, bancos, mesas, etc, removendo pedra e sem deixar rastros de suas passagem.

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Por último, tire apenas fotografias, não leve nada desde plantas, rochas, frutas, sementes, conchas até animais; deixe apenas leves pegadas, leve para casa apenas suas memórias; e sempre que perceber agressões ao meio ambiente denuncie aos órgãos responsáveis.

segunda-feira, maio 12, 2008

Reciclagem de lixo orgânico

Local de recebimento da Familia Casca

Uso consciente dos recursos naturais é uma preocupação crescente em todos os níveis da sociedade contemporânea, cuidados com a separação do lixo, reutilização de matérias e otimização de alimentos. Existem várias formas de utilizar o alimento como um todo, receitas com casca de frutas e legumes, uso de todas as partes na produção do prato desde raízes, folhas, talos e flores. Nem sempre é possível realizar isso no dia a dia, uma outra alternativa é a compostagem.

Esse processo de uso da matéria orgânica restante da alimentação para transformação em composto orgânico, o adubo é uma saída para diminuir os dejetos orgânicos depositados nos aterros. Isso agora é feito em dois locais de Florianópolis, dentro da Universidade Federal de Santa Catarina e no Parque Ecológico do Córrego Grande. Nos dois locais funciona uma central de reciclagem para transformação rejeitos em adubo orgânico natural. No parque é conhecido com Projeto Família Casca e no campus da UFSC como Compostagem de resíduos urbanos realizado pelo Grupo de uso e manejo de solo do Centro de Ciências Agrárias (CCA).

Em ambos o método utilizado é o mesmo, criam-se as leiras (corredores onde é depositado o lixo), com camadas de palha e serragem. O tamanho de cada leira depende do local e da quantidade de dejetos a serem depositados. O material recolhido é colocado em cima desses corredores e recoberto com serragem e folhas secas. Nesse processo os microorganismos aeróbicos (que necessitam de oxigênio para sobreviver) fazem à digestão do material orgânico, que é mexido freqüente mente pelos alunos. Para a leira continuar agindo são colocado depois de alguns meses outros animais, como minhocas e centopéias, que terminam a digestão do composto. Em uma compostagem caseira de pequeno porte, o adubo fica pronto em dois meses. Em grandes, o processo dura uma media de oito meses.

O composto pronto possui micronutrientes que melhoram a “saúde” do solo, reduzindo a incidência de doenças nas plantas. Quanto mais diversificados os materiais os quais o composto é feito, maior será a variedade de nutrientes no adubo. Uma grande diversidade de substâncias orgânicas garante uma grande variedade de nutrientes.

“É o milagre transformar o mal no bem”, descrição de Alexandre, aluno de agronomia e participante da compostagem da UFSC, declaração mais que correta, pois a compostagem termofílica além de reduzir o lixo depositado em aterro, diminui o impacto na contaminação da água, do solo e produz adubo natural e ecológico. Por esse processo é possível até mesmo esquentar água, como acontece no Pátio de Compostagem da UFSC. Uma caixa de água e colocada dentro de uma das leiras e produz calor suficiente para aquecer os 200 litros de água. Proporcionando o banho quente no fim do expediente.

O projeto é realizado na UFSC desde 1994, e é coordenado pelo Agrônomo Paul Richard Monsem Miller, integrado com 14 alunos bolsistas de Agronômia e Engenharia Sanitária Ambiental. Diariamente são recolhidas quatro toneladas em média, excedentes de restaurantes e cozinhas da própria universidade, do Hospital Universitário e parceria com o supermercado Hippo. O material coletado diariamente representa 40 % do total de resíduos gerados na universidade. O adubo resultante é utilizado nos jardins da universidade e vendido em sacos de até 50 quilos por dez reais para a comunidade. Por mês o Pátio de Compostagem da UFSC chega a reciclar 50 toneladas de resíduos.

Já no Parque Ecológico do Córrego Grande a iniciativa da criação da Família Casca partiu de alunos, sendo que o projeto é ministrado e coordenado Kiriá Cardoso e Júlio Maestri, composto por seis alunos bolsistas de Agronômia e Biologia. O projeto completa dois anos em primeiro de junho. A diferença está principalmente na coleta realizada dentro do próprio parque no estante logo na entrada, os moradores e visitante depositam os resíduos em tambores colocados no local. A iniciativa também tem parceria com os condomínios nas proximidades do parque. No local é possível entregar o resto de óleo de cozinha para reciclagem, que é usado, após uma filtragem, como combustível para barcos e uma caminhonete. O composto resultante da compostagem é utilizado metade pelo próprio parque e a outra metade é doada as pessoas que trouxeram resíduos orgânicos para a Família Casca.

Os dois projetos realizam palestra e oficinas para construção de um compostagem caseira e horta escolar. Para mais informações basta se dirigir ao Parque Ecológico do Córrego Grande ou ao Pátio de Compostagem da UFSC.

quinta-feira, maio 08, 2008

Viveiros Caseiros

Mudas prontas para plantio

A cada dia aumenta a necessidade de uma conscientização em relação importância do equilíbrio e da manutenção do meio ambiente para uma melhor condição de vida. Uma boa opção para as pessoas que querem fazer sua parte para ajudar na reconstrução de áreas degradadas ou com perda de cobertura vegetal é produzir um viveiro em casa.

O cultivo de plantas em uma pequena área é possível, basta vontade, um jardim de pequeno ou médio porte e alguns elementos. Primeira coisa a ser observada é o relevo do terreno, que deve ser pouco acidentado, mas levemente inclinado para facilitar o escoamento da água. Locais muito planos correm o risco de encharcar o solo e causar pequenos alagamento dentro do viveiro.

Alguns outros elementos devem ser levados em consideração, à construção deve ser voltada para a face norte, ficando protegido do vento sul, com mais ocorrência de sol e calor. Essa medida é muito importante para um bom desenvolvimento das mudas. O posicionamento do viveiro tem que observar também o abastecimento de água para irrigação, luz elétrica para os equipamentos desde a iluminação, a bomba de irrigação e outros aparelhos. Além de estar em local de fácil acesso para chegada de pessoas, suprimentos e retirada de mudas.

O viveiro deve ser construído com tela de proteção para impedir entrada de animais e quebra-vento visando evitar danos às sementeiras. Para garantir uma boa produção futura a área para a implantação deve ser limpo, cuidando com remoção da vegetação existente incluindo raízes, pedras e qualquer outro material encontrado no local. No preparo do solo a principal preocupação é com a drenagem, locais propensos a enchacamentos necessitam de valas de drenagem preenchidas com pedras irregulares para o escoamento da água. Visando a manutenção do solo recomenda-se cobrir todo o terreno do viveiro com uma camada de brita ou cascalho.

Um ponto a se considerar para a implantação é a sua capacidade produtiva, em termos de quantidade de mudas nas diferentes épocas do ano. Isso irá definir o tamanho e a estrutura do viveiro. São considerados pequenos e médios aqueles que produzem cerca de 15 a 25 mil mudas, no mínimo. Existem níveis de viveiros completamente diferentes, compatíveis com sua necessidade produtiva. Um viveiro de 15 metros quadrados é capaz de produzir em média 18 mil mudas por ano. O tempo médio para comercialização da mudas prontas é de oito a nove meses de semeadura, depende muito das espécies iniciais.

Fazer esse trabalho com o intuito de entrar em parceria com o meio ambiente na sensibilização, na preservação e proteção de riquezas naturais é um esforço produtivo delicioso com um retorno compensador. Pois para essas mudas pode existir diferente finalidades de plantio, desde a recuperação de áreas degradadas, sistemas agroflorestais, comercialização, doação até a educação ambiental.

O Agrônomo Rodrigo Candido, voluntário e um dos responsável pela implantação e manutenção dos viveiros da Cooperativa Mãos na Mata, em residência da comunidade do Monte Verde, trabalha apenas com espécies nativas da Mata Atlântica, com foco na educação ambiental e recuperação de áreas de mata ciliar na própria comunidade. O projeto já realizou cinco campanhas de plantio nos últimos dois anos, sempre com apoio e participação da comunidade principalmente crianças. Para se tornar um voluntário basta entrar em contato com eles, a sede é na Rodovia Virgílio Várzea 810, sala 02 no Saco Grande.